É criada uma pequena abertura através da pele do abdome superior para o interior do estômago com o auxílio da endoscopia. Através desta abertura, a sonda é inserida e fixada. O procedimento é habitualmente realizado sob sedação, anestesia local e cobertura antibiótica para minimizar riscos de infecção. O paciente pode ir para casa após o procedimento. A alimentação normalmente pode ser iniciada poucas horas após o procedimento.

Pacientes que apresentam dificuldade para engolir, infecções respiratórias frequentes por aspiração ou incapacidade de se nutrir adequadamente pela boca podem ter indicação de instalação de uma gastrostomia, especialmente se é previsto que tais problemas não se resolverão em curto prazo (superior a 8 ou 12 semanas).

Um curativo será colocado no local da gastrostomia após a realização do procedimento. Este curativo pode ser removido após um ou dois dias. Depois disto, o local deve ser limpo uma vez por dia. Entre as limpezas, o local deve ser mantido seco. Não é necessário nenhum curativo especial posteriormente.

Elas incluem dor no local da inserção, vazamento de conteúdo do estômago (ou da sonda) ao redor do orifício da sonda, deslocamento ou disfunção da sonda. Outras complicações inerentes ao procedimento são infecção da pele ao redor da sonda, aspiração, sangramento e perfuração de outras vísceras.

As sondas se bem cuidadas podem durar vários meses, mas o contrário também pode ocorrer. Elas podem entupir ou sofrer deterioração ao longo do tempo, o que pode exigir sua retirada e/ou troca. Este procedimento é realizado com relativa facilidade: o médico remove a sonda antiga e coloca uma nova através do pertuito já existente através de um procedimento endoscópio. No caso da retirada definitiva sem substituição, nenhuma sonda nova é colocada e o pertuito fechará espontaneamente após alguns dias.